Indicadores de risco para o parto prematuro

Autores

  • Juliana Ferreira Espíndola
  • Erci Gaspar da Silva Andrade

Palavras-chave:

Prematuridade, Diagnóstico, Prevenção

Resumo

A prematuridade representa um dos maiores desafios da obstetrícia moderna, sendo a principal causa de morbimortalidade neonatal. Apesar dos avanços nas últimas décadas, sua incidência permanece inalterada no Brasil. Além disso, o diagnóstico do trabalho de parto prematuro pode, muitas vezes, ser um desafio: nem todas as pacientes com contrações antes de 37 semanas irão evoluir para um parto prematuro. A fim de tornar esse diagnóstico mais preciso e elucidar para os obstetras quais são as pacientes que realmente apresentam um risco maior para prematuridade, muitos autores têm pesquisado marcadores capazes de predizer tal risco. Com o objetivo de diminuir a incidência dos partos prematuros, atualmente buscam-se estratégias capazes de prevenir o parto prematuro. A presente pesquisa discute os principais preceptores de risco e métodos de prevenção. A pesquisa justifica-se que a população estudada foi composta por gestantes que tiveram partos prematuros com média de 6,6%, sendo variáveis de estado para estado podendo atingir taxas de até 9% e com tendência a elevação em algumas metrópoles tende-se que 75% dos casos o parto prematuro é espontâneo. O principal objetivo é investigar os fatores biológicos relacionados às intercorrências maternas na gravidez que podem desencadear o trabalho de parto prematuro.

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Referências

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Publicado

2024-09-16

Como Citar

Espíndola, J. F., & Andrade, E. G. da S. (2024). Indicadores de risco para o parto prematuro. Revista De Iniciação Científica E Extensão, 1(2), 67–72. Recuperado de https://reicen.emnuvens.com.br/revista/article/view/18

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